Três anos de Covid-19 e a Vacina Bivalente

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No dia 26 de fevereiro de 2020 o Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso de contaminação por Covid-19 no Brasil.

Desde então percorremos uma longa estrada, com muitas dúvidas, angústias, medos e perdas, mas também trilhamos um caminho vitorioso, de muito aprendizado, de doação e dedicação por parte dos profissionais de saúde, e de afirmação da importância da ciência como pilar para uma medicina de qualidade.

A vacinação em larga escala foi, sem dúvida, a grande responsável pelo controle da pandemia, impedindo as formas graves da doença e levando à redução expressiva de mortalidade pelo coronavírus. Porém, a batalha não está vencida, e os cuidados devem continuar, principalmente com a imunização contra o vírus.

Para dar continuidade ao projeto de imunização contra o coronavírus, o Ministério da Saúde iniciou a distribuição das vacinas bivalentes no dia 27 de fevereiro. Foram 19 milhões de doses distribuídas para todas as unidades federativas do Brasil, e o envio de novas doses se dará gradualmente, de acordo com o público-alvo planejado.

As vacinas bivalentes possuem em sua composição RNA mensageiro direcionado para a cepa original do coronavírus e para subvariantes da Ômicron, uma nova cepa que surgiu em novembro de 2021 e que possui maior capacidade de contaminação do que as cepas precedentes.

É importante ressaltar que as vacinas bivalentes são tão seguras quanto as vacinas monovalentes, não havendo, até o momento, qualquer evidência que comprove o aumento de risco de complicações com sua utilização.

As vacinas bivalentes serão aplicadas nos grupos prioritários que já receberam pelo menos duas doses monovalentes prévias.

A campanha de imunização está dividida em quatro etapas, de acordo com o risco de desenvolvimento de formas graves em diferentes grupos da população.

É de fundamental importância que a população brasileira esteja engajada nesta nova fase de vacinação contra a Covid-19. Se cada indivíduo assumir o seu papel nos cuidados contra o coronavírus, mantendo a sua vacinação atualizada e estimulando a manutenção dos cuidados preventivos básicos, como a higienização das mãos, o distanciamento físico e, quando indicado, o uso de máscaras, podemos vencer a batalha conta a Covid-19.

Conteúdo colaborativo - DECAGE - Departamento de Cardiogeriatria da SBC