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Suplementação alimentar: O que é? Quando está indicada?

O aumento da população idosa no Brasil leva a um maior número de pessoas em risco nutricional e com desnutrição, devido a diminuição da capacidade de alimentar-se ou alterações no metabolismo. O envelhecimento, por si só, aumenta a gordura corporal e reduz a massa magra. Quando associado a uma grande quantidade de doenças, pode levar a um quadro de perda extrema de massa muscular, chamado sarcopenia.
A dieta, sozinha, pode ser insuficiente para atingir as necessidades nutricionais diárias do indivíduo. Para contribuir neste cenário, surgem os suplementos nutricionais orais, produtos industrializados, ricos em energia, proteínas e micronutrientes.
Esses suplementos melhoram o aporte nutricional e o desempenho físico, ajudando a preservar ou aumentar a massa magra, diminuir os efeitos da sarcopenia e melhorar a qualidade de vida do idoso.
Existem diversos suplementos disponíveis no mercado, com várias composições, apresentações e sabores. Eles fornecem calorias e proteínas em quantidades variadas, complementando as refeições.
Existem, ainda, os módulos alimentares, indicados em situações específicas, que fornecem componentes isolados, como glutamina, creatina, fibras, probióticos, proteínas e carboidratos.
Os suplementos devem ser usados com a devida prescrição de um profissional de saúde (médico e/ou nutricionista), após avaliação clínica e exames. Eles não devem substituir as refeições principais. E seu uso deve vir associado a realização de atividade física regular.
Referências:
DINIZ, Lucas Rampazzo et al, (org.). Geriatria. 1ª. ed. Rio de Janeiro: Medbook, 2020. 576 p.
https://sbgg.org.br/wp-content/uploads/2014/10/guia-pratico.pdf