10 Dicas: Doença de Chagas

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A doença de chagas é uma inflamação causada por um parasita encontrada nas fezes do barbeiro, inseto bastante comum em países da América do Sul, América Central e México. No Brasil a ocorrência dela pode ser observada em diferentes Estados, em especial na região da Amazônia, centro oeste e minas gerais.

A doença apresenta dois estágios: agudo e crônico. Na fase aguda a doença pode ser assintomática ou apresentar sintomas leves como febre, mal-estar, inchaço em um dos olhos, fadiga, dor de cabeça e no corpo, náusea, diarreia, vômito, aumento do fígado e baço ou surgimento de nódulos. Esses sintomas podem desaparecer sozinhos, mas se não tratados a doença pode evoluir para a fase crônica que pode durar anos para desenvolver. Na fase crônica pode haver constipação, problemas digestivos, dores abdominais, dificuldades de engolir, insuficiência cardíaca e arritmias.

É possível contaminar a doença a partir da ingestão de alimentos crus e contaminados com fezes do parasita, da transfusão de sangue ou transplantes de órgãos contaminados com a doença, do contato direto com o parasita e com outros animais que estejam infectados.

A Cardiopatia Chagásica Crônica (CCC) afeta cerca de 30% dos pacientes com Doença de Chagas Crônica, surgindo de 20 a 30 anos após a infecção com Trypanosoma cruzi. Fique atento.

A prevenção da doença de Chagas está intimamente relacionada à forma de transmissão. Uma das formas de controle é evitar que o inseto “barbeiro” forme colônias dentro das residências, por meio da utilização de inseticidas residuais por equipe técnica habilitada. Em áreas onde os insetos possam entrar nas casas voando pelas aberturas ou frestas, utilize mosquiteiros ou telas metálicas. Recomenda-se usar medidas de proteção individual (repelentes, roupas de mangas longas, etc.) durante a realização de atividades noturnas (caçadas, pesca ou pernoite) em áreas de mata.

Referências bibliográficas:

http://publicacoes.cardiol.br/portal/abc/portugues/2018/v11103/pdf/ABC-PORTUGUES.pdf

http://publicacoes.cardiol.br/consenso/2011/diretriz_cardiopatia_chagasica.pdf